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O ator Jeremy Renner, de 54 anos, conhecido por interpretar o Gavião Arqueiro nos filmes da franquia Vingadores, abriu o coração sobre o acidente quase fatal que sofreu em janeiro de 2023. O astro foi atropelado por um limpa-neve de mais de 6 toneladas enquanto tentava salvar o sobrinho em sua propriedade em Nevada, nos Estados Unidos.
Renner quebrou mais de 30 ossos e precisou lutar pela vida no gelo por cerca de 30 minutos. Em sua autobiografia recém-lançada, My Next Breath (“Minha Próxima Respiração”), ele descreve o momento como uma experiência de morte.
“Enquanto eu estava deitado no gelo, minha frequência cardíaca caiu. Ali mesmo, naquele Dia de Ano Novo, sem que minha filha, minhas irmãs, meus amigos ou meus pais soubessem, eu simplesmente me cansei”, escreveu. “Depois de meia hora respirando manualmente, como se fizesse 10 ou 20 flexões por minuto… foi aí que eu morri.”
Em entrevista à revista Us Weekly, Renner detalhou a experiência como uma espécie de vislumbre do além. “Eu pude ver minha vida inteira. Tudo, ao mesmo tempo”, disse, revelando que sua frequência cardíaca chegou a apenas 18 batimentos por minuto. “Na morte não havia tempo, e ao mesmo tempo, era todo o tempo. Senti uma paz eletrizante, uma energia bela, fantástica e constantemente conectada.”
Segundo ele, esse “lugar” não tinha forma, nem estrutura: “Nada para ver, exceto uma visão elétrica, feita de fios dessa energia inconcebível.” Renner afirma que foi essa força misteriosa que o trouxe de volta ao corpo.
Desde o acidente, o ator tem falado abertamente sobre o processo de recuperação, que inclui reflexões profundas e o processo de escrever o livro. “Foi muito catártico revisitar cada detalhe, palavra por palavra”, contou à revista People. “Não fujo do assunto. Isso faz parte da minha vida todos os dias, e me lembra da força do espírito humano — e de como o corpo é frágil e, ao mesmo tempo, inacreditavelmente forte na recuperação.”
Apesar da gravidade, ele afirma que não é assombrado pelo trauma. “Às vezes, sim, pelas imagens e sons, mas na maior parte do tempo, não. O que me acompanha é essa nova realidade — e ela é incrivelmente positiva. Eu não morri.”
Estatísticas indicam que cerca de 17% das pessoas que quase morrem relatam ter tido uma experiência de quase morte (EQM). Entre cristãos, essas vivências costumam ser analisadas à luz das Escrituras.
Em entrevista recente ao The Christian Post, o pastor John Burke, autor do livro Imagine the God of Heaven (“Imagine o Deus do Céu”), afirmou ter encontrado padrões surpreendentes em relatos de EQMs ao redor do mundo. “Entrevistando pessoas em todos os continentes, percebi que todas elas relataram ter encontrado o Deus da Bíblia, independentemente da cultura ou religião. Deus é o Deus de todas as nações”, disse.
Para Burke, essas experiências são uma espécie de “nova apologética global”, usadas por Deus para afirmar Sua existência, o céu, o inferno e Seu desejo de relacionamento com todos. “Todos dizem: ‘Eu nunca quis sair da Sua presença. Por mais belos que fossem os reencontros e os lugares, nada se comparava à presença d’Ele.’”
Contudo, o pastor esclarece que isso não significa que todos os que passam por EQMs irão para o céu. Segundo ele, essas pessoas não estão entrando na eternidade, mas em uma espécie de “entre-lugar”. “Isso pode confundir alguns cristãos. Mas lembro sempre que Paulo também encontrou esse Deus de luz em Atos 9, mesmo sendo perseguidor da Igreja. Deus não lhe explicou o evangelho naquele momento — apenas se revelou.”
Burke conclui: “Acredito que Deus está dizendo ao mundo: ‘Eu sou real. O céu é real. O inferno também. E amo cada pessoa de cada nação. Quero que você seja meu filho por meio de Jesus, para que volte o coração para mim e seja restaurado.’”
Escrito por criativa
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